domingo, 5 de julho de 2015

L. (de lindo)

Sábado seria o nosso dia. Fiquei andando de carro pela cidade por não ter para onde ir. Liguei para vários amigos querendo passear, conversar, tomar sol no parque... e nada. Quando cheguei na letra L, já estava deprimida com tantos nãos e fui passear sozinha no parque. Não te liguei.

Livro, caderno, caneta, Sol. Uma vontade enorme de escrever meu ensaio, que não sai. Rabisquei versos, me senti sozinha, depois me senti suficientemente eu, depois me perdi com um vento frio que bateu quando o Sol se escondeu atrás da nuvem. E lá fiquei.

Voltei pra casa e resolvi mexer nas coisas. Mudei móveis no meu quarto, arrumei os papéis do escritório e também mexi nos móveis - tirei a cama de lá porque ela só me dava sono na hora de escrever a monografia... Aí fui para o jardim. 

Quando resolvi adubar meus vasinhos de plantas, vi que nascia um amor-perfeito, semado uns dias antes. Duas pequeninas folhinhas despontavam da terra, tal qual uma criancinha valente que se sente feliz por crescer. É um amor-perfeito. Quiçá a natureza se aproprie dessa metáfora e faça florescer em mim um amor-perfeito carinhosamente semeado. É só regar e colocar no Sol pra crescer.

Feriado cheio de reuniões familiares. Primos, tios, pai e mãe... reinou a paz etílica e a diversão.

Pena não ter te ligado sábado. Seria uma boa companhia para uma tarde no São Lourenço.

[]´s

E.

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